21 de dezembro de 2024

A cena eletrônica natalense em uma jornada de dores e delícias no primeiro álbum do Alex Tex.

“Desconsagrando” reflete a jornada de auto descoberta e libertação do artista, inspirado pelo synthpop e a house music.

Alex Tex, nome artístico de Alexandre Teixeira, descreve seu trabalho como uma libertação pessoal. Nascido e criado em Natal, ele passou anos tentando esconder seu lado artístico, sufocando sua verdadeira essência, mas também frequentando os espaços culturais da cidade. Agora, aos 33 anos, ele se entrega completamente à música, que para ele é uma necessidade, não uma escolha. “Eu brinco de fazer música desde criança, mas sempre fui muito inseguro e tive razões para ser”, comenta.

A carreira de Alex foi marcada por sua admiração pela cantora Marisa Monte, cuja obra influenciou suas primeiras composições e estilo. O nome artístico “Alex Tex” foi dado pela própria Marisa durante um de seus shows, e serviu como uma motivação para Tex finalmente se lançar enquanto artista. “Vi que finalmente estou no lugar certo, na hora certa e fazendo a coisa certa”, comenta Tex.

O disco “Desconsagrando”, composto por 9 faixas, chega após o lançamento de um EP de 3 faixas e reflete essa jornada de auto descoberta e libertação, inspirado pelo synthpop e a house music, com influências de A-ha, Madonna, Pet Shop Boys e da música pop brasileira. O trabalho de Alex aborda temas profundos e pessoais. A faixa-título, Desconsagrando, expressa sua rejeição a vínculos familiares impostos e a necessidade de se libertar de expectativas externas, especialmente em relação à visão tradicional das relações familiares. Sexta-feira de Crise versa sobre o período da pandemia, ao qual todos nós passamos. Som Sagrado Feminino é uma espécie de homenagem a todas as vozes femininas da música brasileira e também sobre a figura da mãe. Fecha o álbum pedindo benção a todas as vozes poderosas da nossa música.

 “Adoro canções de amor e tenho as minhas nesse disco, mas eu também precisava falar de neurodiversidade, não-monogamia, relações familiares invasivas…”, explica o artista.

O álbum vem sendo concebido desde 2019, quando Alex começou a compor o repertório e pré-produzir as faixas através de programações no Fruity Loops. O álbum foi gravado no Seno Estúdio em Natal e conta com a participação de Dante Augusto (Ex- Calistoga), que mixou e contribuiu na produção com programações e sintetizadores, além de Cássio Augusto Dantas, o produtor principal do disco, que também incluiu synths, programações e participou como músico, tocando instrumentos orgânicos.

. “Fiquei décadas sufocando o artista que habita meu corpo sem me dar conta que com isso eu estava sufocando a mim mesmo, ou seja, é um alívio tremendo poder respirar tranquilo agora”, finaliza Alexandre, o Alex Tex.


OUÇA O TRABALHO NO SEU STREAMING PREFERIDO CLICANDO AQUI


Produzido por Cássio Augusto Dantas

Co-produzido por Alex Tex e Dante Augusto

Mixado por Dante Augusto

Gravado no Seno Estúdio entre março e setembro de 2024

Programações: Alex Tex

Sintetizadores e programações: Dante Augusto

Sintetizadores, programações, guitarra, baixo, violão de aço, percussão: Cássio Augusto Dantas

Alfaia, agbe e agogô (faixa 2): Ranah Duarte

Capa: Mariana Nobre

Fotos: Luana Tayze

Direção Artística: Jailson Fernandes

Este disco é dedicado à Marisa Monte, a deusa-música viva.

© ℗ 2024 seno records


Acompanhe Alex Tex no instagram.

Fonte: Hominis Dissimina

Seus comentários fazem a diferença! Eles nos ajudam a melhorar o conteúdo do NoiseRed