10 de setembro de 2025

Massarifest 2025, com A Place To Bury Strangers e + bandas, é neste domingo em São Paulo

Crédito: @ivanshupikov

Festival que celebrará 61 anos jornalista e escritor Fábio Massari, dia 14/09 em São Paulo, também terá Violeta de Outono, Bufo Borealis e Retrato & Oruã

O Massari Fest 2025, com curadoria de Fábio Massari, um dos nomes mais célebres do jornalismo musical brasileiro eternizado pelos anos de VJ da MTV, já é neste domingo (14) no Fabrique Club (São Paulo/SP). A atração principal é a barulhenta banda norte-americana A Place to Bury Strangers. O evento também terá shows de Violeta de Outono, Bufo Borealis e Retrato & Oruã. A realização é da Maraty.

Ingressoshttps://fastix.com.br/events/massarifest-2025-com-a-place-to-bury-strangers

A banda principal desta edição é a banda norte-americana A Place to Bury Strangers. Já apelidada de ‘a banda mais barulhenta de Nova Iorque’, A Place To Bury Strangers, desde 2002 na ativa e cultuada por todo o globo, é uma mistura intensa de noise rock, shoegaze, post‑punk e space rock.

“É uma das minhas bandas prediletas do século XXI, simples assim. Cheguei a tocar bastante os primeiros trabalhos no meu programa de rádio ETC., da OiFM. É incrível ver que com 20 anos de estrada, parecem estar no melhor das formas – Synthesizer, o disco do ano passado, é um dos melhores da discografia; e as apresentações ao vivo estão cada vez mais espetaculares”, destaca Massari sobre a atração principal do festival deste ano.

A Place to Bury Strangers | Crédito: Divulgação

Violeta de Outono

O Violeta de Outono foi formado em 1984, em São Paulo, pelos arquitetos Fabio Golfetti e Claudio Souza e pelo fotógrafo Angelo Pastorello, moldando sua própria sonoridade ao misturar as tendências musicais da época com influências psicodélicas dos anos 60, e rapidamente ganhou a atenção de público e mídia.

Ao longo de 40 anos de estrada, a banda se manteve ativa, obtendo uma reputação cult e reconhecimento internacional. Seu primeiro LP, homônimo de 1987, é marcado por uma psicodelia envolta em sombras que conseguiu a proeza de angariar fãs de rock progressivo e dos estilos pós-punk e dark/gótico.

Massari comenta sobre a sua curadoria

Massari comenta sobre a sua curadoria: “Critério básico para escolha das bandas: enquadrar-se no esquema “prediletas da casa” – simples e totalmente subjetivo! São bandas que acompanho com muita admiração; pelo som, pelas pessoas envolvidas e, claro, pelas graças alcançadas nas apresentações ao vivo”.

Segundo o Reverendo, A Place To Bury Strangers conseguiu transcender as principais referências, imprimindo uma assinatura marcante em seu noise rock. “É garagem, é psicodélico, é pós-punk e é shoegaze. Em sintonia com os headliners do Massarifest do ano passado (Acid Mothers Temple), costumam trabalhar no modo destruição total dos sentidos. E pra mim será de fato um presente, já que sempre bati na trave e nunca consegui vê-los ao vivo”, ele acrescenta sobre a banda nova-iorquina há anos aguardada no Brasil.

Bufo Borealis, criado pelo baixista Juninho Sangiorgio (Ratos de Porão) e o baterista Rodrigo Saldanha (Amigos Invisíveis), é outra das bandas do Massari Fest, que o jornalista revela acompanhar “com entusiasmo desde o começo das atividades”. É uma banda paulistana que transita entre o jazz, o funk experimental e a música negra de raíz, com um toque de atitude punk.

“Passados 3 álbuns (mais um ao vivo), as coisas só estão melhorando! Pela própria natureza do som deles (jazz do tipo fusion, híbrido e transcendente), não dá pra prever o que vai acontecer. Exploração caprichada e intensa das dinâmicas, grooves e riffs a dar com pau de dar em doido! PS: o Bufo Borealis tá lá na capa do One Size Fits All do Zappa – e tenho dito”.

Retrato é uma banda brasileira de rock psicodélico, mas que também explora outras vertentes musicais dos anos 60 e 70 principalmente na cena nacional, sem perder sua contemporaneidade.

Sobre Retrato, Massari classifica a banda como charmosa, envolvente e viajante. “Sou muito fã da baterista (e vocalista, tecladista, guitarrista etc) Ana Zumpano, ao vivo sua presença (e energia) é contagiante! No momento, a AZ também é baterista da banda Oruã – estão em família (sônico-existencial!)”.

Oruã, que faz um rock alternativo torto com muita personalidade, nasceu no centro do Rio de Janeiro no fim de 2016 e, em 2019, fez a sua primeira turnê pelos Estados Unidos e pela Europa, abrindo os shows do Built to Spill.

Massari tem só elogios pela Oruã: “O Lê Almeida é outro artista que admiro demais, acompanho com muito entusiasmo o caminho que ele tá forjando (na raça independente) pra sua banda (e seus trampos solo e colaborações). Ele fez parte do Built To Spill, caramba! Pra registro, eles vêm pra festa na sequência de mais uma turnê internacional. Seus vocais são simplesmente alucinantes; e como guitarrista é visceral e tem um bom gosto danado”.

Feira de editoras independentes

Assim como no primeiro Massari Fest, a edição deste ano terá uma feira de editoras independentes, com presença confirmada da Terreno Estranho vendendo, entre outros, os livros de Fábio Massari. Saiba mais: terrenoestranho.com.br.

Quem também já tem espaço confirmado é o pessoal da SHN, coletivo de arte com atuação no Brasil e no mundo e que no mês de setembro lança o livro SHN25, comemorativo aos 25 anos de intensas atividades (adquira em pré-venda aqui).

Fonte: Tedesco Mídia


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