A morte de uma fã no show da Taylor Swift: um alerta sobre os perigos do capitalismo
A proibição da entrada de água em shows como da Taylor Swift e demais eventos gigantes é um exemplo de como o capitalismo prioriza o lucro sobre a segurança e o bem-estar dos consumidores.
O ocorrido não se passa de um caso isolado e sim , produtoras gigantes que visam apenas lucros e não a experiência do fã , como no caso Taylor Swift .
Concordamos que o ocorrido no show da Taylor Swift não é um caso isolado. Produtoras de shows gigantes, como a Time For Fun (T4F), visam principalmente o lucro, e isso muitas vezes é feito em detrimento da experiência do fã.
Problemas na venda de ingressos , demanda de shows de tais artistas ,diversos problemas técnicos para a compra de tais ingressos, logística para chegar ao evento , etc .
Outro problema que ocorreu nos shows da Taylor Swift foi a proibição da entrada de água e alimentos. A produtora alega que essa medida é necessária para garantir a segurança dos shows, mas muitos fãs criticaram a decisão, alegando que ela é desumana e desrespeitosa.
A produtora de shows Time For Fun colocou tapumes no Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro, onde ocorreram os shows de Taylor Swift em novembro de 2023. Os tapumes foram colocados em algumas áreas do estádio, incluindo as saídas de ar.
Essa medida foi criticada por fãs e especialistas, que alegaram que os tapumes dificultaram a ventilação do local e aumentaram o calor. A sensação térmica chegou a 62ºC em alguns momentos, onde ocorreu a morte da jovem Ana Clara Benevides Machado e mais de 1000 fãs passando mal no show da cantora.
Esse tipo de prática é comum em diversos eventos, como shows, estádios de futebol e parques de diversões. As empresas responsáveis pelos eventos alegam que a proibição da entrada de alimentos e bebidas é necessária para garantir a segurança dos participantes. No entanto, essa justificativa é questionável, pois não há evidências científicas que comprovem que a entrada de água representa um risco de segurança.
A proibição da entrada de água é um exemplo de como o capitalismo pode levar à exploração dos consumidores. As empresas aproveitam-se da necessidade dos fãs de se hidratarem para lucrarem. Essa prática é uma clara violação dos direitos dos consumidores, que têm o direito de levar seus próprios alimentos e bebidas para eventos públicos.
O caso do show de Taylor Swift no Brasil ganhou repercussão internacional e levou a uma discussão sobre a necessidade de regulamentar a proibição da entrada de água em eventos públicos. No Brasil, O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que, a partir deste sábado (18), será permitida a entrada com garrafas de água em shows e a disponibilização gratuita da bebida em casos de alta exposição ao calor.
É importante que os consumidores se conscientizem sobre esse tipo de prática e exijam seus direitos. Ao comprarem ingressos para eventos, os consumidores devem verificar se há proibição da entrada de água. Se houver, é importante denunciar a prática às autoridades competentes.
Além disso, os consumidores podem pressionar os governos a regulamentar a proibição da entrada de água em eventos públicos. Essa regulamentação deve garantir que os consumidores tenham o direito de levar seus próprios alimentos e bebidas para eventos, sem serem obrigados a comprar produtos dentro do evento a preços elevados.