21 de novembro de 2024

Julico lança videoclipe de Música, do recém-lançado segundo disco, Onirikum

Crédito: Divulgação

Azul e laranja remetem às tonalidades predominantes em produções de ídolos de Julico, como John Coltrane e outros músicos da cena jazzística da década de 1960

Um tributo à combinação harmoniosa e expressiva de sons é a essência da canção ‘Música‘, presente em Onirikum, segundo disco solo do renomado sergipano Julico, vocalista/guitarrista do The Baggios. A composição agora ganha um videoclipe.

Confira o videoclipe de Música aqui:

Filmado e editado pelo próprio Julico, o audiovisual conta com imagens gravadas no home studio do músico, com participação de todos os artistas que cantam na faixa: Winnie Souza nos vocais, Leo Airplane nas teclas, Ravy Bezerra na bateria, Andre Lima no trompete, Mario Augusto no saxofone e Jeovane Lima no trombone.

‘Música’ é sobre a onipresença da música na vida do compositor, além de citar duas das suas grandes referências: Jorge Ben e Tim Maia. É uma composição influenciada por soul, funk e samba rock, em meio à inconfundível guitarra de Julico, ora com swing, ora virtuosa.

A estética do clipe traz propositalmente apenas cenas de bastidores da gravação da canção, como forma de captar as genuínas expressões de Julico e convidados ao cantar e tocar ‘Música’.

É também, segundo o músico, uma oportunidade de visualizar e dar mais movimentos à composição. “A imagem acentua as notas, os arranjos. É uma oportunidade de ver qual violão foi usado em determinado momento, qual guitarra faz aquela nota, por exemplo”.

Azul e laranja foram a paleta de cores da produção, que remetem às tonalidades predominantes em produções de discos e vídeos de ídolos de Julico, como John Coltrane e outros músicos da cena jazzística da década de 1960.

Onirikum, o álbum, foi lançado em 20 de outubro nos streamings pelo selo Toca Discos e já coleciona diversos elogios, confira o que já escreveram sobre o registro.

Desde que conheci o The Baggios – tardiamente – com o lançamento de “Brutown”, seu terceiro álbum, de 2016, costumo citar entre os amigos, que é a banda brasileira que mais me impressionou, desde Chico Science & Nação Zumbi. E afirmo categoricamente, que o trabalho solo de Julico trilha o mesmo caminho, mais pessoal, introspectivo, mas, tão bom quanto.
Site Rock On Board

“Onirikum” é a prova incontestável de que Julico é um nome sério no cenário musical atual, com capacidade de soar distinto em influências e múltiplos trabalhos, mas que também é detentor de uma identidade própria e cheia de detalhes bacanas. Belezura total.”
Célula Pop

“O segundo álbum de Julico é, de fato, um disco sobre sonhos. “Sobre”, no caso, de duas formas: os sonhos são o assunto de verdade do disco. Mas Onirikum também “é sobre isso”, como se um ambiente que só existe na imaginação invadisse os fones de ouvido, ou as caixas acústicas, em forma de som. Ou como se vários discos pouco conhecidos dos anos 1970, produções independentes que pouco foram comentadas ou tocadas no rádio, fossem retrabalhadas por inteligência artificial e transformadas em músicas de 2023.”
Pop Fantasma

Arte: Julico

Paralelo ao The Baggios, banda sergipana com duas indicações ao Grammy, turnês internacionais e nome recorrente no circuito da música brasileira, o vocalista, guitarrista e compositor Julio Andrade dá passos firmes em sua carreira solo, em que atende por Julico, com o lançamento do segundo álbum Onirikum, um tributo à música, ao amor e à existência.

Onirikum chega às plataformas de streaming por meio do selo Toca Discos, criado e administrado pelos renomados produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, do renomado estúdio carioca Toca do Bandido.

Ouça a partir de 20/10: https://links.altafonte.com/Julico_OnirikumAlbum

A palavra que dá título do álbum é um neologismo, isto é, uma invenção de Julico para apontar algumas diretrizes das 13 faixas deste lançamento. Devira da palavra onírico(a), como ele explica:

“Representa para mim um estado de espírito onde acesso aos devaneios e sentimentos mais profundos. Os sonhos são como janelas que nosso subconsciente acessa e revela mensagens, imagens, ideias, sons e os mais variados desejos e sensações. Nesse universo me inspirei para compor esse álbum, mergulhando nas minhas memórias límpidas e turvas traduzindo através do som e da escrita meus sentimentos sobre temas que me angustiam, me deixa feliz, me alivia ou simplesmente me move”.

Para esta nova viagem, Julico também mergulhou ainda mais na música brasileira, principalmente na soul music. Mas tem também muito de samba rock, samba jazz, música nordestina, MPB, assim como pitadas do blues rock, apesar de mais sutis.

Onirikum, o sucessor do elogiado Ikê Maré (2020, que figurou em diversas listas de melhores do ano), foi concebido ao longo de três anos. É um álbum diferente de Ikê Maré.

Aqui, Julico canta de forma mais limpa, o que a destaca ainda mais sua voz única, assim como a produção, dele mesmo, é um passo adiante em mais um ofício do polivalente músico sergipano.

O conceito também é inédito para a carreira de Julico. “Tem um pouco mais do meu coração sendo aberto e exposto sobre relacionamentos e devaneios”.

Referencias diretas do álbum

Jorge Ben, Tim Maia, Joyce, Marku Ribas, Milton Nascimento, João Donato, Antonio Carlos e Jocafi, Marcos Valle, Cassiano, Sá, Rodrix e Guarabyra.

Capa: Julico e a IA

A capa é diretamente conectada ao título, em relação ao viver pela arte e suas infinitas possibilidades. A arte que ilustra a capa de Onirikum foi desenvolvida pelo próprio Julico com ajuda a IA (Inteligência Artificial).

“Tive uma autonomia de poder criar meu universo com minhas referências na arte visual. Assim, pude trazer mais detalhes com essa nova ferramenta, inspirada no surrealismo, brincando com distorções de formas.

Tem, por exemplo, um cachorro como um dos elementos principais na capa. “O cachorro representa um ser maior pela sua pureza e honestidade. Ele nasce, cresce e morre assim, puro. Por isso pensei em deixá-lo em destaque na imagem, no meio do caos urbano e da confusão do dia a dia. Como um guerreiro, uma referência”, completa Julico.

Produção

Segundo Julico, 80% de Onirikum foi concebido no seu home studio, em Aracaju (Sergipe), como guitarra, baixo, metais, percussão e parte dos teclados.

Antes, aconteceu uma pré-produção com Ravy Bezerra, na bateria, no começo de 2023. “Trouxe ele para conhecer minhas músicas, colocar as ideias em cima das minhas ideias de beats, mas é um disco construído em 3 anos. Eram mais de 30 músicas e listei 13 para o track list final”, revela o músico.

Julico gravou baixo, violão, teclados, guitarras e vocais em Onirikum, e teve na bateria seu amigo Ravy Bezerra e percussões de Betinho Caixa D’agua.

Sobre Julico

Nascido e criado na histórica cidade de São Cristóvão – Sergipe, Julico é um compositor, produtor musical, designer gráfico e multi-instrumentista autodidata. De maneira ímpar, suas músicas mesclam a pluralidade da música brasileira a ritmos como blues, funk, soul, e rock, carregando no sotaque referências contemporâneas e de ritmos folclóricos sergipanos.

Fundador da banda The Baggios, e prestes a lançar seu segundo álbum solo Onirikum, já foi indicado diversas vezes ao Prêmio APCA, Prêmio Bravo e duas vezes ao Grammy Latino consecutivas, além de estar presente em dezenas de listas de melhores lançamentos do ano.

Julico nas redes
www.instagram.com/julicovisk
https://linktr.ee/julico

Fonte: Tedesco Mídia | Toca Discos assessoria

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